terça-feira, 30 de junho de 2015

1º interclasse 2015: queimada

Semana passada rolou na nossa escola o interclasse de queimada. A competição foi promovida pelo grêmio estudantil em parceria com os professores de educação física. Competiram alunos do 6º, 7º e 8º anos.

Foram três dias de jogos (24, 25 e 26/06/2015) e no final o 8ºano F levou a melhor! Parabéns aos alunos CAMPEÕES!!!








8ºANO F: 1º lugar no interclasse de queimada (junho/2015)



Deixe seu comentário com sugestões para próximos eventos esportivos!!!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Aquecimento - Festa Regional: #5 REGIÃO CENTRO-OESTE

A Região Centro-Oeste é formada por três estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, mais o Distrito Federal, onde se localiza Brasília, a capital do país e a cidade mais populosa da região.


A região centro-oeste brasileira pode não ter tantos eventos e festas de grande porte quanto as outras do país, entretanto, também oferece festas e eventos que mostram a cultura do povo local, principalmente a do povo do Pantanal. Um exemplo é a Festa do Peixe, que acontece anualmente no município de Coxim - na Praia do Michel - estado do Mato Grosso do Sul. Nas margens do Rio Taquari, muitos artistas da música nacional se apresentam, e também acontecem competições esportivas como motocross, vôlei, futevôlei, entre outras. O concurso da Garota e Garoto da Praia também é realizado, escolhendo-se os mais bonitos a cada ano. E como não poderia faltar, o evento ainda conta com uma feira gastronômica com a mais abundante iguaria do local, o peixe. Outro evento muito aguardado são as Cavalhadas de Pirenópolis, no Estado de Goiás. Introduzidas em Pirenópolis em 1826, pelo Padre Manuel Amâncio da Luz com o objetivo de catequizar os índios, é considerado um dos mais expressivos eventos do país. Com três dias de festa, a Cavalhada é a encenação ao ar livre da batalha entre os Mouros e os Cristãos. As mobilizações começam uma semana antes da batalha, quando as duas tropas passam de casa em casa, seguidas por uma banda de música, para chamarem os cavaleiros para os ensaios. Comandados por seus Reis (o mais importante componente de cada grupo), as duas frentes de batalha se encontram na casa onde é servida a "Farofa" (um reforçado café da manhã) e, após rezas e danças folclóricas, seguem finalmente para o ensaio.

Cavalhadas

As danças folclóricas do Centro-Oeste são movimentadas e animam quase todas as festas religiosas e cívicas locais. Os estilos mais conhecidos são:

Caninha-verde: consta de uma roda de homens e mulheres que cantam e dançam permutando de lugares e formando pares. Os textos cantados são tradicionais e circunstanciais, acompanhados por viola, violão e pandeiro.

Catira: semelhante à existente no sudeste, esta dança é executada por homens que sapateiam, rodopiam e palmeam um ritmo sincopado, intercalando com moda de viola, executada por dois violeiros.


Cururu: canto formado por trovas repentistas, chamadas originalmente de carreiras ou linhas, cantadas por vários caminhantes em agradecimento a um santo. Os instrumentos são viola artesanal feita com árvores nativas e ganzá (tipo de reco-reco) de bambu. Foi levado a Mato Grosso pelos bandeirantes. Era inicialmente dançado, hoje é só cantado.

Mascarados: originária dos costumes indígenas, foi modificada e enriquecida pelos colonizadores espanhóis e portugueses. Dura cerca de duas horas e meia, tem doze partes, com diferentes passos, e exige grande esforço físico. Por isso, antigamente só os homens participavam dessa manifestação cultural. Para que os que faziam papel de mulher não fossem identificados, todos usavam máscaras.


Siriri: dança de pares soltos que se organizam em duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres. No meio delas ficam os músicos. O início é dado com os homens cantando o “baixão”, acompanhados das palmas dos demais participantes. A seguir um cantador “joga” uma quadra que é repetida por todos. Neste momento um cavalheiro sai de sua fileira e se dirige à dama que lhe fica à frente, fazendo-lhe reverência e voltando ao lugar inicial. A dama o acompanha até o meio do caminho, quando então se dirige a outro cavalheiro retorna também ao seu lugar inicial. Este cavalheiro repetirá a movimentação do primeiro, e a dança assim prossegue até que todos os participantes tenham feito este solo. Os passos não têm marcação rígida, isto é são individualizados. O acompanhamento musical pode ser apenas rítmico, executado em tambor e reco-reco; às vezes também apresenta instrumentos melódicos, como a sanfona e a viola de cocho.



O Centro-Oeste do Brasil possui uma variedade muito interessante no que diz respeito à música. Alguns dos ritmos mais populares na região são: música sertaneja (Goiás), rasqueado -viola de cocho-, polca, paraguaia, guarânia, chamamé (Mato Grosso), vanerão gaúcho (mato grosso do sul), punk, rock e MPB (Distrito Federal).

Quanto às lendas, as mais decorrentes na região são: Arranca Línguas, Pai do Mato, Onça da Mão Torta e Mãe-do-Ouro.

Onça da Mão Torta

A região centro-oeste possui uma gastronomia variada, sendo o Cerrado, o bioma que faz parte de todos os (três) estados. Além disso, a culinária é bastante marcada pela pecuária com o consumo de carnes caprina, suína e bovina. Teve contribuição também da culinária indígena de onde surgiu o consumo de raízes, como a mandioca. Alguns pratos típicos da região são: galinha caipira, pacu, galinhada, peixe na telha, pamonha de milho etc.

Peixe na Telha

Pamonha de Milho



FONTES:
http://www.thecities.com.br/Artigos/Brasil/Turismo/Tipos_de_Turismo/Eventos_e_Negócios/Eventos_no_Brasil/Eventos_na_região_centro-oeste/
https://poemia.wordpress.com/2008/08/20/dancas-folcloricas-brasileiras-centro-oeste/
http://arteculturaespiritualidade.blogspot.com.br/2012/03/as-dancas-da-regiao-centro-oeste.html
http://pt.slideshare.net/ArleteC/regio-centro-oeste-musicas-e-costumes-25547153
http://www.sohistoria.com.br/lendasemitos/
http://comidas-tipicas.info/comidas-do-centro-oeste.html

sábado, 20 de junho de 2015

Aquecimento - Festa Regional: #4 REGIÃO SUDESTE

A região Sudeste do Brasil é a segunda menor região do país, sendo maior apenas que a região Sul. É composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. A cultura da região Sudeste é, basicamente, de origem portuguesa. As diversas colônias de imigrantes, com destaque para os italianos e japoneses, também têm forte influência. A influência indígena e africana são marcadas na música e na culinária da região.


A culinária da região sudeste é bastante rica. Tanto as culturas de doces como comidas salgadas são bastante variadas e apreciadas no país inteiro. Sendo o sudeste uma das primeiras regiões brasileiras a se tornar populosa, e tendo em seu início, no mínimo, três culturas diferentes (índios, portugueses e negros) a formação cultural e também da culinária pôde contar com diferentes influências e se tornou bem heterogênea.

O Rio de Janeiro, por exemplo, tem como prato marcante a feijoada. O prato é um símbolo nacional, mas é bastante consumido no estado, o que o leva a ter uma forma própria de desenvolve-la. No Espírito Santo, o prato típico é a moqueca. São Paulo possui o virado à paulista, a carne de panela, o afogado, o cuscuz paulista, a mousse de café e o quentão, além das contribuições das comunidades de imigrantes que mantiveram seus hábitos alimentares, como os orientais, italianos, portugueses 
e norte-americanos. O prato mais consumido em São Paulo é a pizza. Uma curiosidade é o beijinho, doce que hoje é feito com leite condensado e coco, era sobremesa servida às moças pelas futuras sogras e levava ovos na sua receita original. De todos os estados que compõem a região sudeste, o mais tradicional na gastronomia é Minas Gerais. A culinária mineira é nacionalmente famosa, tendo várias comidas típicas e que caíram no gosto popular. O pão de queijo mineiro, por exemplo, é apreciado em todo o Brasil. Além desse, o tutu de feijão, feijão tropeiro (outro prato de expressividade nacional), galinha ao molho pardo, leitoa à pururuca, frango com quiabo e muitos outros. Além dos pratos, o queijo mineiro e o doce de leite são muito apreciados.





O folclore da região sudeste do Brasil é bastante rico. Os costumes folclóricos da região incluem dança, seres misteriosos e festas marcantes. O maior exemplo de festa símbolo da região é o carnaval, que tem forte presença no Rio de Janeiro e em São Paulo. A quadrilha também é uma dança popular de muito destaque na região que está vinculada à festa nacional de São João. Ainda há outras danças são típicas da região, com mais presença em alguns estados isoladamente. É o caso do batuque (SP, MG e ES), catira (SP e MG), caxambu (MG, RJ), ciranda (RJ), dança de São Gonçalo (MG, SP), dança do tamanduá (ES), fandango (SP), jongo (MG, SP) e Mineiro-pau (MG, RJ). Vale destacar também a grande quantidade de danças típicas do Espírito Santo que, entre muitas, estão: a dança alemã, bate flechas, dança açoriana, congo e a tradicional capoeira.



Quanto aos mitos, alguns deles são comuns em todo o Brasil, outros já têm mais caráter regional e não são tão populares assim. Personagens como a mula-sem-cabeça, o lobisomem e a Iara tem fama nacional. Já outras como o cavalo invisível, lenda de Chico Rei ou a chamada missa dos mortos são menos conhecidos, mas estão presentes na cultura popular da região sudeste.

A música da região sudeste foi importada de diferentes países e transformada com criatividade pelos músicos brasileiros. As festas típicas da região sudeste são influenciadas pela cultura negra africana principalmente, mas também pela cultura europeia, e indígena brasileira. A partir destas mesclas de culturas e ritmos surgiram novas formas de música como exemplo o lundu, samba, pagode e o funk carioca. A cultura caipira também está muito presente nas cidades interioranas dos estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais.

O lundu é um gênero musical contemporâneo e uma dança brasileira de natureza híbrida, criada a partir dos batuques dos escravos bantos trazidos ao Brasil de Angola e de ritmos portugueses.



Fontes consultadas:
http://regiao-sudeste.info/folclore-regiao-sudeste.html
http://regiao-sudeste.info/culinaria-da-regiao-sudeste.html
http://pt.scribd.com/doc/32418283/Musica-da-Regiao-Sudeste#scribd



segunda-feira, 15 de junho de 2015

Aquecimento - Festa Regional: #3 REGIÃO SUL

A Região Sul do Brasil é a menor das regiões do país. Divide-se em três unidades federativas: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Região Sul, propriamente dita, é um grande polo turístico, econômico e cultural, abrangendo grande influência europeia, principalmente de origem italiana e germânica.


As danças folclóricas e típicas dessa são realizadas em atividades em grupo ou individualmente. No Paraná e em Santa Catarina, pode-se conferir a Balainha, que é feita com pares de dançarinos que utilizam um arco com flores. Outro tipo de dança bastante conhecido na região é o Fandango, que possui muitos passos variados e que é acompanhada por instrumentos como a gaita e o violão. Em Santa Catarina, as mais comuns são a Dança do Vilão e a Boi de Mamão. No Rio Grande do Sul, as danças típicas receberam influências dos imigrantes e da proximidade com a fronteira do Brasil. As principais são o Vanerão, a Chula, a Milonga e a Chimarrita.
Balainha

Fandango

Chula

Chimarrita

A região sul do Brasil possui uma variedade enorme em sua culinária, a carne bovina, a cozinha típica do interior, a presença da culinária Italiana, traços da comida alemã, polonesa e até frutos do mar (principalmente em Santa Catarina). Isso se deve a colonização dos europeus. Porém, o que mais se destaca e carateriza o Sul, é o bom e famoso churrasco com chimarrão.


A região sul apresenta muitas festas e eventos culturais, que traduzem a cultura da região, marcada principalmente pela influencia europeia, uma vez que alemãs, italianos, poloneses e ucranianos foram os grandes colonizadores dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Oktoberfest: Essa festa acontece na cidade turística de Blumenau, em Santa Catarina, e foi inspirada na festa homônima ocorrida em Munique na Alemanha. A primeira edição aconteceu em 1984 e a festa surgiu com o intuito de divulgar as tradições alemãs no estado brasileiro. Conseguiram, pois a festa é a segunda festa alemã do mundo. O evento ocorre em outubro, com duração de 18 dias e recebe milhares de visitantes todos os anos. Acontecem apresentações musicais, danças e desfiles.


Festa Nacional da Uva: A primeira festa da uva aconteceu em 1931, na cidade de Caxias do Sul, no Rio grande do Sul. Por produzir a maior parte da produção de uvas do estado, a cidade resolveu fazer uma festa para celebrar a fartura e a produção de vinho. Um fato curioso é que, durante a Segunda Guerra Mundial, a festa foi interrompida por treze anos. Atualmente, o evento conta com a apresentação de diversos carros alegóricos, concursos e comidas típicas. Ocorre também a eleição de soberanas e embaixatrizes da festa da uva.
Marejada: A marejada é uma festa ocorrida na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Esse evento abriga apresentações que lembram o mar. Isso interfere na culinária, nas exposições e apresentações ocorridas durante a festa que teve sua primeira edição em 1987.
Festival de Cinema de Gramado: Esse festival foi criado depois que ocorreu uma Mostra de Cinema. A primeira edição ocorreu em 1973 e incentiva o cinema brasileiro. Os atores e produções premiados no evento recebem o Kikito de Ouro, uma estatueta que significa o deus do bom humor.
Festa de Nossa Senhora dos Navegantes: Essa festa religiosa ocorre tem Santa Catarina todos os anos. A imagem de Nossa Senhora é levada por embarcações em uma procissão pelo mar.

Um dos principais personagens do folclore brasileiro e da região sul é o Saci. Surgiu entre tribos indígenas que ficavam na região sul do Brasil, por volta do século XVIII. No sul, ele é representado como um menino moreno e com rabo que apronta peripécias na floresta. Ele utiliza uma carapuça vermelha e tem apenas uma perna. Além disso, é representado fumando cachimbo e segundo a lenda, para capturá-lo, é necessário pegar a carapuça para escondê-la.


Fontes consultadas:
http://regiao-sul.info/cultura-e-folclore-do-sul.html
http://comidas-tipicas.info/comidas-do-sul.html
http://www.thecities.com.br/Artigos/Brasil/Turismo/Tipos_de_Turismo/Eventos_e_Neg%C3%B3cios/Eventos_no_Brasil/Eventos_na_regi%C3%A3o_sul/

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Aquecimento - Festa Regional: #2 REGIÃO NORDESTE

O Nordeste é a região brasileira que possui o maior número de estados (nove no total): Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Em função de suas diferentes características físicas, a região é dividida em quatro sub-regiões: meio-norte, sertão, agreste e zona da mata, tendo níveis muito variados de desenvolvimento humano ao longo de suas zonas geográficas.


Nas festividades, a região Nordeste dispõe de variados eventos que ocorrem ao longo do ano:

Festa do Divino: Dedicada ao Divino Espírito Santo e realizada no domingo de Pentecostes. A figura homenageada é o Imperador do Divino, habitualmente um menino com vestimenta de imperador. É organizada pela Folia do Divino, que são pequenos grupos encarregados de arrumar o dinheiro para a realização da Festa. Os grupos são encarregados de saírem pedindo dinheiro pelas residências, onde param para cantar as músicas do divino, acompanhadas de viola e rabeca. As folias carregam também a Bandeira do Divino para o povo beijar.


Festa do Nosso Senhor dos Navegantes: Esta festa é uma procissão no mar, feita por diversas embarcações que transportam o barco onde está a imagem do Protetor dos Navegantes. A realização da procissão é realizada na Baía de Todos os Santos, em Salvador.

Festa de Iamanjá: A rainha dos mares, Iemanjá, é também conhecida como Janaína e Nossa Senhora do Rosário. Na casa do Peso, em Salvador (BA), fica um balaio, guardado por uma mãe-de-santo, onde os devotos depositam presentes que serão levados ao mar no dia da comemoração.

Festa de Santa Cruz: Esta festa comemora a descoberta da verdadeira cruz de Cristo pela imperatriz Helena, mãe do Imperador Constantino. É uma festa religiosa com música e danças de origem indígena. É uma festa em que apenas os homens participam, dançando e tocando instrumentos próprios dos índio.

Festa do Bonfim: Para os baianos que seguem as religiões africanas, o Senhor do Bonfim é o mesmo que Oxalá. No dia da festa as mães e filhas-de-santo lavam as escadarias da Igreja do Bonfim com água do poço de Oxalá. Os festejos duram nove dias, com rodas de samba e capoeira. A comemoração é encerrada na “segunda-feira da Ribeira”.

Na música popular nordestina, destacam-se ritmos, tais como: o coco, o xaxado, o samba de roda, o baião, o xote, o forró, o axé, o frevo etc.

Coco: ritmo originário de Pernambuco. O nome refere-se à dança e ao som deste ritmo. Coco significa cabeça, de onde vêm as músicas, de letras simples. Com influência africana e indígena, é uma dança de roda acompanhada de cantoria e executada em pares, em fileiras ou em círculos durante festas populares do litoral e do sertão nordestino.

Xaxado: dança popular brasileira originada nas regiões do agreste e do sertão nordestino. Era muito praticada pelos cangaceiros da região, quase sempre, em celebração às suas vitórias. O nome é derivado ao barulho das sandálias dos cangaceiros contra a areia do sertão. Xaxado é uma dança de guerra e de entretenimento, criada pelos cangaceiros de Lampião.


Samba de Roda: surgido por inspiração, sobretudo, de um ritmo africano, o semba, e teria sido formado a partir de referências dos mais diversos ritmos tribais africanos. O Samba de Roda, no Recôncavo Baiano, designa uma mistura de música, dança, poesia e festa. Presente em todo o Estado da Bahia, o Samba de Roda é praticado, principalmente, na região do Recôncavo. Porém, o ritmo se espalhou por várias partes do país, sobretudo, Pernambuco e Rio de Janeiro.

Forró: é uma festa popular brasileira, de origem nordestina. No forró, existem vários ritmos, como o baião, a quadrilha, o xaxado e o xote, que veio de Portugal. O forró tornou-se um fenômeno pop em princípios da década de 1950. Foi Luís Gonzaga que consagrou o forró no Brasil e contribuiu muito para que a cultura do sertão nordestino fosse difundida pelo país. O Nordeste era, quase sempre, representado nas músicas do compositor.

Frevo: é um ritmo musical e uma dança brasileira com origem no Estado de Pernambuco. Ele é resultado da mistura de marcha, maxixe e elementos, da capoeira. Surgido na cidade do Recife no século XIX, o frevo caracteriza-se por ser um ritmo extremamente acelerado. Muito executado durante o carnaval, eram comuns conflitos entre blocos de frevo, em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar blocos rivais e proteger seu estandarte.


Bumba-meu-boi: Boi-bumbá ou Pavulagem é uma dança do folclore popular brasileiro, com personagens humanos e animais fantásticos, que gira em torno da morte e ressurreição de um boi. Como dança dramática, o bumba-meu-boi adquiriu, com a passagem dos anos algumas cateterísticas dos autos medievais, o que lhe dá o caráter de veículo de comunicação.

A culinária nordestina é variada, refletindo as condições econômicas e produtivas das diversas paisagens geoeconômicas dessa região. Frutos do mar e peixes são bastante utilizados na culinária do litoral, enquanto, no sertão, predominam receitas que utilizam a carne e derivados do gado bovino, caprino e ovino. Ainda assim, há várias diferenças regionais, tanto na variedade de pratos quanto em sua forma de preparo. Por exemplo, no Ceará, predomina o mugunzá - também chamado macunzá ou mucunzá - salgado, enquanto em Pernambuco predomina o doce). Na Bahia, os principais destaques são as comidas feitas com azeite de dendê e com camarão, como as moquecas, o vatapá, o acarajé e os bobós; porém não são menos apreciadas comidas acompanhadas de pirão como mocotó e rabada, além de doces como a cocada, que está presente em todo o nordeste. No Maranhão, destacam-se o cuxá, o arroz de cuxá, o bobó, o peixe pedra e a torta de camarão. Também no Maranhão se destaca o Guaraná Jesus, patrimônio maranhense de fama nacional. Já o bolo-de-rolo é patrimônio imaterial de Pernambuco.

Algumas comidas típicas da região são: o baião-de-dois, a carne-de-sol, o queijo de coalho, o vatapá, o acarajé, a panelada, a buchada, a canjica, o feijão e arroz de coco, o feijão verde e o sururu, assim como vários doces feitos de mamão, abóbora, laranja, etc. Algumas frutas regionais - não necessariamente nativas da região - são a ciriguela, o cajá, o buriti, a cajarana, o umbu, a macaúba, juçara, bacuri, cupuaçu, buriti, murici e a pitomba, além de outras.

Acarajé
Baião de Dois
Vatapá
Cajá
Cupuaçu
O povo alegre e criativo do nordeste tem participação importante na construção do folclore brasileiro. Prova disso é que várias lendas folclóricas têm origem no nordeste.

Quibungo – A lenda do Quibungo fala sobre um Bicho-Papão de cor negra. Esta criatura faz parte do folclore local da Bahia. O Quibungo teria origem na cultura africana. Ele seria uma variação da Cuca, uma criatura que tinha o objetivo de assustar as crianças. A lenda do Quibungo é contada no nordeste para disciplinar as crianças rebeldes e que não dormem cedo.

Cidade Encantada de Jericoacoara – Esta lenda trata de uma misteriosa cidade subterrânea, que estaria presente no litoral do Ceará. A cidade encantada teria torres de ouro e uma linda princesa encantada.

Papa Figo – A lenda fala de um personagem bastante conhecido no nordeste, o Papa Figo. Esta criatura sofre de uma terrível doença e precisa do fígado das crianças para sobreviver. O Papa Figo presenteia as crianças para atraí-las. Esta lenda é semelhante à história do Velho do Saco, que tem origem na Europa. O Papa Figo é uma lenda típica da cidade de Recife, em Pernambuco.

Barba Ruiva – Esta lenda surgiu no Piauí. Segundo a cultura local, um homem estranho e de barba ruiva vivia às margens da Lagoa Paranaguá. Este homem seria acusado de correr atrás das mulheres.

Cabra-Cabriola – Esta lenda fala de uma terrível criatura. O Cabra-Cabriola seria responsável por pegar meninos desobedientes. O Cabra-Cabriola também é usado para colocar medo em crianças que fazem xixi na cama.
Papa Figo
Cabra-Cabrola
Fonte: http://www.grupoescolar.com